Metaverso gastronômico: a corrida das marcas do setor alimentício
Por Cidades e Serviços
Última atualização: 05/04/2022
Tecnologia
A chegada do metaverso está atraindo a maior parte das áreas do varejo. E o segmento alimentício, como já era de se esperar, é um dos que estão com olhos focados a essa nova realidade digital, especialmente pelo potencial financeiro, e tem liberado novos produtos digitais bem interessantes.
A oportunidade a esse setor é grandiosa, isso porque o metaverso será composto por experiências phygital — digitais e físicas ao mesmo tempo —, o que permite a essas marcas desse setor utilizarem ainda mais o serviço de delivery alinhado à experiência digital do novo universo virtual.
Assim, está sendo cada vez mais comum ver uma corrida entre as marcas para registro de bens e serviços virtuais, tudo com o claro objetivo de marcar uma boa (e eficiente) entrada no metaverso.
A corrida das marcas em uma nova realidade dentro do metaverso
No setor alimentício já são muitas das gigantes empresas que têm feito avanços em direção ao metaverso, ainda que não tenham, de fato, se configurado nele. Mas já existe, no entanto, a comercialização de criptoativos e um esforço considerável para migrar parte dos negócios a uma nova realidade virtual aumentada.
Uma delas é o próprio McDonald’s, que já afirmou que pretende ampliar os negócios ao metaverso e, em fevereiro deste ano, registrou várias marcas com o intuito de vender alimentos e bebidas virtuais. Nos últimos anos, vale falar, a rede também fez parcerias com estúdios de videogames e aplicou unidades dentro dos jogos.
A marca rival, Burger King, também está caminhando ao metaverso. Em setembro de 2021, por exemplo, a rede lançou o Keep It Real Meals, que tinha como objetivo fixar QR-Codes nas embalagens que, quando abertos, desbloqueavam colecionáveis digitais e NFTs de bônus.
A americana Panera Bread está entre as marcas que correm para registrar novas marcas relacionadas ao metaverso. Alguns meses atrás, a empresa apresentou um pedido de registro para o “Paneraverse”, que deve ativar novos produtos dentro do metaverso.
O Carrefour é outra marca que também está de olho nessas tendências digitais. Nos últimos anos, a empresa fez parcerias com o jogo Fortnite e estudou um pouco mais afundo o mercado de realidade virtual. O fruto dessa parceria foi o Healthy Map, ativação do jogo no qual os jogadores precisam comer de forma saudável em um supermercado virtual do Carrefour para avançar de nível.
Uma nova maneira de experimentar a gastronomia
Com tamanhos avanços no setor tecnológico, é de se esperar que toda a gastronomia seja profundamente modificada. Mas tudo aponta que o metaverso vai impulsionar ainda mais as vendas de delivery, além de trazer uma concepção social às horas das refeições bem mais digital.
É preciso ressaltar, entretanto, que embora as empresas se preparem ao metaverso, o caminho para centralizá-lo (e colocá-lo, de fato, em ação) ainda é longo. Isso porque, embora os investimentos já sejam claros, a concepção do funcionamento dessa nova realidade virtual ainda é difusa e pouco acessível ao público. Ou seja, é necessária uma atualização ainda maior da tecnologia para que todos esses processos possam funcionar da melhor maneira.
Mas já é possível, a partir de tudo isso, criar novas expectativas. Podemos esperar interações completamente phygitais para o metaverso. E aguardar, a partir dos próximos meses, quais serão os próximos passos dessas empresas dentro desse novo universo digital.
Fonte: Consumidor Moderno