Para 78% dos brasileiros “ciclismo é uma tendência urbana”
Por Cidades e Serviços
Última atualização: 15/08/2022
Sustentabilidade
Os benefícios de andar de bicicleta são diversos. Entre eles está reduzir a poluição e o trânsito. De acordo com a pesquisa “Ciclismo ao Redor do Mundo” (inglês), 91% dos brasileiros defendem o uso da bike para a redução de emissões de carbono. O estudo mediu a percepção de pessoas do Brasil e de outros 29 países sobre bike. A pesquisa foi feita pela Ipsos.
Além disso, a pesquisa mostra que o Brasil aparece empatado na terceira posição com Malásia e México. Ou seja, está entre os países que mais conhecem os benefícios de andar de bicicleta. Em primeiro lugar, estão China e Peru, com 94% das respostas afirmativas. Em média, 86% das pessoas acreditam que a bike ajuda a reduzir as emissões.
Outro ponto do estudo é que 91% dos brasileiros acham que a bike ajuda a reduzir o trânsito. Já no ranking, o Peru aparece outra vez em primeiro lugar, com 94%. O Brasil está na segunda posição junto com a China, que também está com 91% das respostas positivas. O último lugar fica com um índice de apenas 62%, para os Estados Unidos. Ou seja, menos americanos consideram o ciclismo uma alternativa ao trânsito.
Bicicleta como tendência urbana
O primeiro lugar também está com o Peru. Ao todo, foram 86% de afirmações concordando que o ciclismo é uma tendência. Por fim, o último lugar neste caso ficou com a Hungria. Apenas 41% das pessoas concordaram com a frase.
Em geral, 84% dos brasileiros têm opiniões positivas sobre a bicicleta. Considerando o número de respostas favoráveis, o Brasil fica com 84%. De novo, o país ficou acima da média, que neste aspecto chegou a 82%. Além disso, a Polônia foi o país com o maior número de respostas favoráveis, chegando a 93%. Já a outra ponta ficou com a Grã-Bretanha, com apenas 64%.
Sobre a pesquisa
A pesquisa foi realizada entre os dias 25 de março e 8 de abril de 2022. De acordo com a Ipsos, foram entrevistadas 20.057 pessoas on-line. Deste total, foram cerca de 1.000 no Brasil, com idades entre 16 e 74 anos. No país, a margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.
Além do Brasil, integram a pesquisa: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Bélgica, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Holanda, Hungria, Índia, Itália, Japão, Malásia, México, Peru, Polônia, Romênia, Rússia, Singapura, Suécia e Turquia.
Fonte: São Paulo São