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O que você precisa saber sobre energia solar?

Por Cidades e Serviços
Última atualização: 23/04/2021

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Uma fonte de energia limpa, natural, abundante em praticamente todo o planeta, e que pode levar eletricidade e sustentabilidade a locais isolados. Essa é a energia solar, uma das fontes alternativas mais promissoras para a obtenção de energia no país. A energia solar está entre as três principais energias renováveis disponíveis no planeta, ao lado da eólica e da hidráulica.

Mas por que quando falamos em energia sustentável, a energia solar é a primeira fonte que passa pela cabeça das pessoas? Os motivos são variados, mas o principal deles é o crescimento vertiginoso do uso dessa fonte energética no Brasil.

Como o próprio nome diz, a energia solar corresponde à energia cuja fonte é única e exclusivamente o sol. Basicamente, ao ser captada pelas células fotovoltaicas presentes em diversas tecnologias, como painéis fotovoltaicos, usinas heliotérmicas e aquecedores solares, a radiação solar é convertida em energia elétrica.

Muitas pessoas já investiram em painéis solares para ajudar a reduzir os custos de eletricidade em empresas, indústrias e residências. E o uso da energia solar não só traz economia financeira, mas também beneficia o meio ambiente. Basta saber que a eletricidade regular (maior parte da energia do Brasil) é produzida pelo uso de toneladas de água e pela queima de combustíveis fósseis, que têm efeitos nocivos à natureza.

A ANEEL criou, em 2012, a RN 482, que regula o mercado de sistema de energia sustentável conectados na rede elétrica, incentivando o uso dessas fontes no Brasil. No entanto, a matriz energética brasileira ainda é predominantemente composta por combustíveis fósseis e minerais, o que resulta na emissão de gases poluentes, desmatamento e aumento do aquecimento global. 

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Segundo Marcos Faria, especialista em energia solar, “é muito importante avaliar os equipamentos e serviços inclusos no serviço” na hora de contratar o fornecedor

Marcos Faria, sócio-diretor da empresa Super Solar Energy, especializada em energia solar, acredita que esse recurso é um dos mais promissores atualmente em virtude da redução dos preços e dos incentivos oferecidos para que os países adotem esse tipo de fonte de energia. “Apesar de já termos avançado muito na questão regulatória, há muita especulação sobre a possibilidade da retirada de subsídios e taxação a respeito da utilização desse sistema de distribuição, que acabam gerando muita incerteza e prejudicando a expansão do mercado”. 

 

Vantagens da energia solar

A energia solar apresenta diversos benefícios para o meio ambiente, sem falar que a utilização desse recurso renovável pode render uma economia de até 98% na conta de luz. Em um país como o Brasil, onde a energia elétrica fica mais cara a cada dia, instalar um sistema de energia sustentável é um desejo em meio a uma população de mais de 80 milhões de consumidores de energia. 

Segundo dados do Portal Solar, a energia solar no país representa apenas 1,7% de toda a matriz energética, porém, o número de sistemas fotovoltaicos instalados em território nacional tem crescido consideravelmente, principalmente nas regiões sul e sudeste. Hoje, a energia solar está mais ao alcance dos consumidores, já que é possível instalar painéis solares nos telhados de casas, indústrias, comércios, supermercados, ou mesmo no solo, em usinas centralizadas. 

O engenheiro civil, Sandro Novaes, aposta na energia solar como o futuro das fontes renováveis no país. “O Brasil é um país tropical e pode contar com a incidência do sol praticamente o ano todo, por que não aproveitar esse recurso em benefício próprio?” Estima-se que, em 2024, o território brasileiro contará com, aproximadamente, 887 mil sistemas de energia solar conectados à rede instalados, estabelecendo uma maior economia em relação às distribuidoras convencionais, além da manutenção e preservação ambiental do país.

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O engenheiro civil, Sandro Novaes, aposta na energia solar como o futuro das fontes renováveis no país.

 

Há desvantagens no uso deste tipo de energia?

Apesar de todos os benefícios para o meio ambiente e para a economia, o uso dessa fonte energética apresenta também algumas desvantagens, como a intermitência da geração (apenas durante o dia) e o alto custo da tecnologia, por isso muitos questionam quanto custa instalar um sistema de energia solar. O custo de um sistema fotovoltaico varia conforme diversos fatores, tais como a complexidade e o tamanho da instalação. 

No geral, para imóveis de pequenas dimensões, o valor total varia entre 12 e 15 mil reais. Porém, o uso de aluguel de energia solar vem se popularizando ao longo do tempo. Nela, a empresa fornecedora é quem faz o investimento e cobra um aluguel sobre a energia gerada. A economia é um pouco menor no aluguel, mas ainda é interessante, já que pode proporcionar uma redução de 20 a 30% no valor da conta de energia.

Na opinião de Marcos Faria, da mesma forma que você procura um profissional especializado quando precisa instalar um aquecedor de água ou ar condicionado, o mesmo precisa ser feito com o gerador de energia solar. “Como em qualquer serviço especializado é importante procurar uma empresa com experiência de mercado e que analise corretamente as necessidades de cada cliente. Assim, será possível, dimensionar o sistema adequado e preparar um orçamento justo. É muito importante avaliar também os equipamentos e serviços inclusos no serviço para fazer uma comparação entre o que cada fornecedor pode oferecer”, finaliza o diretor da Super Solar Energy.

Um sistema solar fotovoltaico possui mais de 25 anos de vida útil, gerando energia elétrica limpa, sustentável e de qualidade, sem prejudicar o meio ambiente. Financeiramente o sistema é viável, já que o retorno financeiro em relação à economia de energia é rápido, porém, estima-se que o valor investido no equipamento para uma residência só é quitado em 6 anos após sua instalação. 

A partir dessa data, todo o retorno financeiro passa a ser lucro pelos próximos 19, 20 anos, ou até mais, pois após esse período, os módulos permanecem com cerca de 80% de eficiência. Sendo assim, cabe única e exclusivamente ao consumidor escolher o momento certo para tomar essa decisão. 

Por: Juliana Almeida

 

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