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Jardim em condomínio: qualidade de vida e valorização do empreendimento

Por Cidades e Serviços
Última atualização: 19/06/2023

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Jardinagem nos condomínios é uma atividade que pode trazer muitos benefícios para os moradores e para o meio ambiente. Além de embelezar os espaços comuns, pode proporcionar momentos de lazer, relaxamento e contato com a natureza, além de contribuir para a redução do estresse, a melhoria da qualidade do ar e a preservação da biodiversidade. 

 

Com planejamento, criatividade e cooperação, é possível transformar os condomínios em verdadeiros jardins urbanos. A contratação de um paisagista e jardineiro é essencial para preservar, manter o espaço saudável e atrativo. 

 

A professora do Senac-RJ de Paisagismo e Jardinagem, Monica Pinto, explica que o paisagismo é a arte de criar ou projetar um espaço interno ou externo, mediante conceitos que atendem à estilos variados com o emprego de conhecimentos acerca de forma, cor, solo, clima, botânica, insolação, dentre outros. “Portanto, através do projeto paisagístico é possível evitar gastos desnecessários ou compra inadequada de plantas. Já a jardinagem é a arte de cuidar e manter o jardim saudável, limpo e organizado. Assim, ela é a garantia de que o trabalho do paisagista será perpetuado”, conta.

 

Paisagista há 22 anos, Monica fala que a falha mais comum na atividade de jardinagem em condomínios é pensar que vai economizar, incumbindo o faxineiro dos cuidados do jardim ou simplesmente das plantas em vasos. “Digo isso, porque por maior que seja a boa vontade das pessoas de realizar a tarefa a ela designada, por falta de conhecimentos sobre pragas, doenças, solo, técnicas de poda, não permitirá a esse funcionário que realize o necessário à manutenção e boa saúde das plantas”, informa.

 

Espécies de plantas

As melhores espécies de plantas para jardins de condomínio são aquelas que se adaptam bem ao clima, ao solo e ao espaço disponível. Algumas sugestões são:

 

– Bromélias: são plantas tropicais que têm folhas coloridas e flores exóticas. Elas podem ser cultivadas em vasos ou canteiros, e gostam de meia-sombra e solo úmido.

 

– Lavandas: são plantas aromáticas que têm flores roxas e um perfume agradável. Elas podem ser usadas como bordaduras ou em vasos, e gostam de sol pleno e solo bem drenado.

 

– Orquídeas: são plantas delicadas que têm flores de diversas cores e formas. Elas podem ser penduradas em árvores ou em suportes, e gostam de luz indireta e umidade.

 

– Suculentas: são plantas resistentes que têm folhas carnudas e algumas vezes flores. Elas podem ser usadas como forração ou em arranjos, e gostam de sol pleno ou meia-sombra e solo seco.

 

A especialista atenta para os tipos de plantas que devem ser evitadas nesse espaço. “Penso que plantas com poder de toxicidade e muitos espinhos, devem, se possível, ser evitadas em playground. Mas, acima de tudo, a educação para que a criança não corte as plantas para colocar na boca, ou talvez cortar apenas por vandalismo, isso deve ser ensinado pelos pais”, pontua. 

 

Ela também completa falando que o jardim, enquanto paraíso perdido, é o que existe em nosso imaginário. No entanto, para termos um jardim não é necessário dispor de um espaço generoso e ensolarado. “O paisagista é o profissional capacitado para idealizar e projetar o jardim adequado ao espaço existente que atenda ao sonho e demanda do usuário. Fazendo uso de todas as superfícies como piso, parede e teto, o profissional transforma um cubículo antes visto como o limbo num jardim charmoso e aconchegante. A ressignificação do espaço ocorre através de conhecimento técnico aliado à estética. Portanto, não hesite em contratar um profissional especializado para desenvolver o seu projeto, dessa forma o seu investimento valerá a pena”, conta.

 

Manutenção

Atualmente, há inúmeras opções de plantas de baixa manutenção. A sua utilização dependerá basicamente da quantidade de luz do ambiente e do uso do espaço que receberá essas vegetações. Conforme Monica, as bromélias, agaves, cactáceas, crassuláceas e filodendros são exemplos de plantas que não requerem grandes cuidados, principalmente para os esquecidos em regar as plantas. 

 

A profissional acrescenta que a frequência da manutenção deve ser, no mínimo quinzenal, pois dessa forma será mais fácil controlar o surgimento de pragas e doenças. “O paisagismo, após sua implantação, requer a presença do jardineiro para fazer o controle das ervas daninhas, realizar as podas de limpeza e de formação, regar e adubar o jardim periodicamente a cada três meses de preferência. Muitas vezes, quando o jardim é antigo, faz-se necessário realizar a sua revitalização, ou seja, rever as plantas que já não estão tão bonitas, revisar se as formas que o desenho do jardim adquiriu estão de acordo com o projeto ou de acordo com a construção do entorno. Às vezes, a edificação passa por reformas e requer uma repaginada no jardim para que se adeque ao novo estilo. Regar as plantas é fundamental, mas associar essas práticas à adubação trimestral, garantirá o enriquecimento do solo e como consequência plantas mais viçosas, saudáveis e resistentes”, completa.

 

Saiba algumas recomendações básicas para praticar a jardinagem nos condomínios:

– Respeitar as normas internas do condomínio e obter a autorização do síndico e dos demais moradores para realizar a atividade;

– Escolher plantas adequadas ao clima, ao solo e à iluminação do local. Preferir espécies nativas, que se adaptam melhor ao ambiente e demandam menos recursos hídricos e químicos;

– Utilizar materiais orgânicos e recicláveis para a preparação do solo, o adubo e o controle de pragas. Evitando o uso de agrotóxicos, que podem contaminar o solo, a água e os animais;

– Cuidar da manutenção periódica das plantas, regando-as adequadamente, podando-as quando necessário e removendo as folhas secas e as ervas daninhas;

– Envolver os moradores na atividade, promovendo a integração social, a educação ambiental e a responsabilidade compartilhada.

Por: Fabiana Oliva

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