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Dinheiro não sobra até o final do mês para 35% dos brasileiros

Por Cidades e Serviços
Última atualização: 13/02/2023
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Nas classes C e D, 35% dos participantes tentam controlar os gastos pessoais, mas o dinheiro não sobra até o fim do mês e 78% dos entrevistados sentem vergonha de deixar o nome sujo. É o que aponta estudo da fintech Bullla, segundo o qual 87% dizem que ser um bom pagador é importante para manter um bom relacionamento com os bancos ou com quem se pega dinheiro emprestado. Apenas 13% afirmam que não vale a pena limpar o nome.

Para 72%, o medo de não ter dinheiro é uma constante. Quando questionados o que fazem quando precisam de dinheiro, 40,7% dos respondentes confirmam que pedem emprestado para amigos e familiares. Entre as soluções de créditos oferecidas pelo mercado, as mais procuradas pelos entrevistados são empréstimo pessoal, cartão de crédito e empréstimo consignado.

Ainda de acordo com o levantamento, somente no último mês, 27% dos entrevistados disseram que recorreram a esta modalidade. A pesquisa aponta também o sentimento do cidadão ao tomar crédito, uma parte tem esperança (38%), outras pessoas sentem medo e constrangimento (30%) e um grupo sente dificuldade (47%).

A pesquisa também fez uma avaliação sobre a visão dos bancos e carteiras digitais para os entrevistados. Para boa parte deles, essas instituições são vistas com olhares positivos, em comparação a bancos tradicionais, associando-as como as mais fáceis e práticas para lidar: 34% dizem que são mais descomplicados, 31% dizem que facilitam a vida e 27% afirmam que as taxas e juros são mais baixos.

Embora os participantes tenham essa visão favorável quanto às transações digitais, a maioria ainda possui contas em banco físico, sendo 76% dos ouvidos. Já 61,3% possuem contas em bancos digitais, enquanto 42% mantêm contas nas duas modalidades. Outros 39,8% têm conta em carteira digital.

O estudo ouviu 600 pessoas que moram nas Regiões Metropolitanas de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Fortaleza e Brasília. São homens e mulheres, na faixa entre 25 e 55 anos, pertencentes às classes C e D.

Já pesquisa da administradora de condomínios Apsa mostrou que a taxa de inadimplência das cotas condominiais em 2022 superou significativamente os índices do ano anterior. Enquanto em 2021 a taxa média de inadimplência ficou em 12%, em 2022 esse índice alcançou 17% na média anual. O estudo foi feito com base nos mais de 2,7 mil condomínios que a Apsa administra no Rio, Minas, Distrito Federal, Bahia e Pernambuco.

Entre os principais motivos para esse aumento estão o empobrecimento da população, agravado nos últimos anos, e o aumento da taxa Selic, que saltou entre 2021 e 2022 de 2% para 13,75%, elevando os juros do mercado em geral e fazendo com que o pagamento das cotas condominiais, que têm juros simples a cerca de 1% ao mês, deixasse de ser prioridade para muitas famílias.

Outro ponto do estudo foi a piora da situação financeira dos mais pobres nos últimos anos. A maior taxa de inadimplência verificada no ano passado – 25% – está concentrada nos condomínios cuja cota é de até R$ 500.

 

 

Fonte: Monitor Mercantil

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