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Quando menos é mais

Por Cidades e Serviços
Última atualização: 27/09/2024

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Conheça mais sobre esse tipo de estética que une simplicidade com funcionalidade

 

Por Cintia Laport

Um movimento que surgiu por volta da década de 60, nos Estados Unidos, em oposição ao excesso e à complexidade da sociedade de consumo. Assim é o Minimalismo, que, aplicado à arquitetura e decoração de ambientes, é reconhecido por sua estética clean, linhas simples, uso de elementos essenciais, cores neutras, espaços livres e organizados. Enfim, a eliminação de tudo que é considerado supérfluo.

 

Uma das grandes referências internacionais é Mies Van der Hor, arquiteto alemão, naturalizado americano, e autor da famosa frase que também é título deste artigo – “Menos é mais”, tradução de “Less is more”. Um período pós Segunda Guerra, onde as construções não tinham muita opção, a não ser a utilização de materiais leves, acessíveis e sem adornos.

 

São outros exemplos de obras de arquitetura minimalista os projetos de Tadao Ando, com o Design Sight, em Tóquio; o Portland Building, de Michael Graves; e a Lurie Bell Tower, de Charles Moore. No Brasil, o Museu Brasileiro da Escultura, de Paulo Mendes da Rocha, possui uma expressão brutalista que pode também ser considerada como o melhor modelo de arquitetura minimalista nacional.

 

Confira as principais características de um projeto minimalista:

 

  • Cores neutras: O branco, o cinza e o bege são as cores mais utilizadas no minimalismo, criando uma base neutra e elegante para o ambiente;
  • Mobília funcional: Os móveis escolhidos devem ser funcionais e versáteis, com linhas simples e design atemporal;
  • Espaços vazios: A valorização dos espaços vazios é fundamental no minimalismo. Eles proporcionam uma sensação de amplitude e leveza ao ambiente.
  • Materiais naturais: A madeira, o metal e o vidro são materiais que combinam perfeitamente com o estilo minimalista, trazendo um toque de sofisticação e aconchego ao ambiente;
  • Iluminação: A iluminação é um elemento fundamental na decoração minimalista. Aposte em luminárias discretas e em luz natural para criar um ambiente mais leve e agradável.

 

Um dos traços mais marcantes do estilo, no entanto, é a funcionalidade. Na decoração minimalista, há uma busca constante pela otimização dos espaços e a praticidade no dia a dia, através da eliminação dos objetos desnecessários e a organização dos pertences dos seus moradores de forma eficiente.

 

No Minimalismo, acredita-se que com menos objetos, fica mais fácil manter a casa organizada e limpa. Além disso, esses ambientes são mais fáceis de limpar, pois possuem menos superfícies e cantos para acumular poeira. E com menos objetivos para cuidar, mais tempo livre para se dedicar àquilo que realmente importa. É por isso, que esse movimento também é considerado muito mais do que uma tendência na arquitetura e decoração, mas um estilo de vida.

 

Há quem acredite, inclusive, na relação estreita entre o Minimalismo e o Essencialismo. Enquanto o primeiro contribuiria em oferecer as ferramentas para simplificar a vida, eliminando o excesso, o segundo guiaria na escolha do que é realmente importante manter, ou seja, a identificar o que é essencial. O Minimalismo representaria o “como”, e o Essencialismo o “porquê”.

 

Diante disso, os defensores do Minimalismo apontam inúmeros benefícios na rotina de quem vive nesses ambientes. A redução do estresse é um deles, visto que um local organizado e livre de distrações acabaria contribuindo para uma maior sensação de calma e bem-estar. Há também a melhora na qualidade do sono, proporcionada pelas cores neutras e clima leve, e ainda o aumento da produtividade, com tudo organizado e à mão.

 

Dentro dos condomínios, também é possível aplicar o Minimalismo nos espaços comuns, por exemplo, criando ambientes mais agradáveis e funcionais para todos os moradores. Confira, abaixo, algumas dicas:

 

  • Portaria: Opte por móveis com linhas simples, como balcões simples e cadeiras confortáveis, e cores neutras – como branco, cinza e bege. Defina um ponto focal para o ambiente, como uma obra de arte ou um móvel especial;
  • Plantas: Utilize plantas para decorar o espaço e invista em uma boa iluminação;
  • Iluminação: Priorize a luz natural e utilize luminárias embutidas ou pendentes com design simples para complementar a iluminação;
  • Corredores: Mantenha os corredores livres de objetos e utilize quadros ou espelhos para decorar as paredes. Os espelhos, por exemplo, ajudam a ampliar o espaço e a refletir a luz natural, criando uma sensação de amplitude.
  • Salão de festas e áreas de lazer: Aposte em móveis versáteis e fáceis de limpar. Utilize cores neutras e invista em uma boa iluminação.

 

E não se esqueça: sempre comece pelo essencial, fazendo uma lista com os móveis e objetos que você realmente precisa. E invista na organização, guardando tudo o que não usa com frequência em armários e caixas.

 

 

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