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Tiny houses: um novo conceito de moradia

Por Cidades e Serviços
Última atualização: 09/05/2022

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Não é de hoje que o minimalismo vem ganhando força e adeptos em diversos segmentos da produção industrial. Na arquitetura, não é diferente. A tendência de reduzir, reaproveitar e otimizar vem gerando novos movimentos que ganham proporções globais, como é o caso das Tiny Houses

O novo modelo arquitetônico de moradia vem ganhando força principalmente em países como Estados Unidos, Canadá e Austrália. Muito mais do que um estilo arquitetônico, consiste em um verdadeiro conceito que une design, praticidade, sustentabilidade e autossuficiência.

Minimalistas na sua concepção e conscientes no consumo de materiais, as tiny houses são casas práticas, confortáveis e com tamanhos “modestos”, que normalmente não passam dos 40 metros quadrados. Elas contam com o uso de tecnologia sustentável, móveis multiuso, estruturas modulares como as de container e priorização de materiais como o vidro, que trazem uma integração do espaço com a natureza.

Essas moradias compactas ganharam força por diversos fatores, como a já citada tendência minimalista, mas também pela crise financeira americana de 2008 e a chegada da geração millenial, que busca um estilo de vida com bem menos ostentação e preocupações do que as gerações anteriores.

No Brasil, as tiny houses ainda estão em ascensão, mas basta uma rápida busca em aplicativos de aluguel por temporada para encontrar espaços como esse, geralmente inseridos em locais com muita natureza. É o caso da Casa Altar Prainha, localizada em Joanópolis, SP, ao pé da Serra da Mantiqueira, e que possui sistema de energia solar, além de tratamento próprio de resíduos. A casa também foi construída com madeira de reflorestamento para reduzir seu impacto na natureza.

Um dos sócios da Altar.BR, empresa responsável pela gestão da casa e de outros espaços minimalistas integrados à natureza, como casas flutuantes, Rodrigo Martins, explica que o conceito da Tiny House acabou caindo como uma luva para o projeto, devido à necessidade de criar um espaço que pudesse proporcionar o luxo de um hotel e ao mesmo tempo, uma atmosfera de refúgio e de reconexão aos hóspedes.

“Percebemos que para o queríamos oferecer, a tiny house seria mais sustentável e adequada. A construção é mais rápida, inteligente e com muito mais previsibilidade. A manutenção também é mais simples”, explica ele sobre o espaço, que tem cerca de 20 metros quadrados, e que demandou um custo total de R$350 mil, além de três meses de construção.

A experiência na Casa Altar Prainha, localizada a cerca de duas horas de São Paulo, tem gerado comentários positivos: “Muitos hóspedes relatam que não imaginavam que poderiam viver num espaço tão pequeno e que se surpreenderam com a experiência. E, claro, quando você está num espaço menor, o entorno fica muito mais importante e as pessoas podem usufruir do espaço de fora de um jeito melhor”, diz o empresário.

 

Um dos arquitetos responsáveis pelo projeto, Pedro Lira explica que a casa tem uma estrutura de madeira com revestimento interno e fachada também em madeira. É uma casa autossuficiente. Tem placa solar e é conectada a uma nascente para captar água e a uma rede de esgoto.

“É como se fosse um motorhome. Isso é muito comum nos Estados Unidos, onde as tiny houses já são uma febre. A casa também é móvel e pode ser transportada para outros lugares facilmente, se necessário”, diz.

As tiny houses também estão movimentando fornecedores do mercado, como é o caso da Guardian Glass, empresa responsável pela formulação dos vidros de controle solar instalados na casa, que promovem o consumo sustentável de energia, a integração dos ambientes interno e externo, além de permitir a contemplação da paisagem.

 Para Viviane Sequetin, gerente de Marketing South America, projetos como o da Casa Altar Prainha, desenvolvidos com foco na auto suficiência, que privilegiam a conexão com a natureza e trazem o menor impacto possível ao meio ambiente não poderiam ter suas vedações externas com outra solução, que não os vidros de controle solar, que bloqueiam duas vezes mais calor que um vidro comum, protegem contra os raios UV e possuem baixos índices de reflexão. 

“Sua aplicação nesse projeto é uma demonstração não apenas dos benefícios da tecnologia dos vidros, mas também de que os mesmos são uma inspiração para construtores, arquitetos e consumidores que estão antenados com as tendências do novo morar”, conclui.

 

Por: Mario Camelo

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