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Como escolher a iluminação do seu imóvel?

Por Cidades e Serviços
Última atualização: 17/01/2022

Vintage ceiling light lamp decoration interior
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Luz direta, indireta, difusa, linear… há uma variedade enorme de projetos luminotécnicos possíveis para a decoração de casas e apartamentos. Muitas vezes relegada a segundo plano na composição dos ambientes, a iluminação tem o poder de dar destaque a revestimentos e mobiliário, ampliar espaços e criar um ambiente mais intimista de bem-estar, valorizando o imóvel como um todo.

“Uma boa iluminação atende às necessidades de uso em cada ambiente, sendo funcional e também resultando em conforto visual. Para ter êxito, além de cumprir as funções específicas para cada espaço, deve valorizar o ambiente e provocar boas sensações ao usuário”, explica Camila de Castro, arquiteta e criadora do blog “A Casa das Amigas”, com dicas de decoração e inspirações de projetos de interiores.

mulheres sorrindo
Camila e Carolina, do blog A Casa das Amigas, recomendam que seja levada em conta a função específica de cada cômodo para o usuário na hora de escolher o tipo de iluminação

O projeto luminotécnico deve contemplar uma fonte de luz principal. Geralmente localizado no centro do ambiente, a luz principal tem de ser forte o suficiente para iluminar o espaço inteiro de maneira homogênea. Para ficar completo, o projeto pode contar com luzes secundárias, advindas de abajures, arandelas e outros tipos de luminárias. A função dessas fontes é iluminar os ambientes de maneira difusa e pontual, criando diferentes cenários em um mesmo espaço. 

“A iluminação é capaz de mexer com nosso humor e produtividade e causa influência até no nosso sono. Luminárias posicionadas de maneira correta e em lugares estratégicos são fundamentais para destacar a arquitetura e a decoração. Integrar a iluminação ao projeto de Interiores permite criar cenas para cada momento do dia e para cada atividade”, esclarece Rúbia Chedid, lighting designer e fundadora da Inlucce, empresa especializada em projetos luminotécnicos e revenda de luminárias.

Importante destacar que cada ambiente demanda uma iluminação específica, pensada a partir dos móveis, equipamentos e a própria função do espaço. “Cada cômodo tem uma função específica para o usuário, e isso é levado em conta na hora de escolher o tipo de iluminação. Deve-se considerar quais atividades serão realizadas ali para definir se as lâmpadas utilizadas terão como objetivo, por exemplo, trazer foco e concentração ou sensação de relaxamento. Também é fundamental considerar o layout do ambiente e o local disponível para as luminárias”, completa Carolina Palazzo de Mello, arquiteta e sócia de Camila no blog “A Casa das Amigas”.

Hall de Entrada

No hall de entrada, por exemplo, a luz deve criar uma sensação intimista e, para isso, é preciso investir em pontos de destaque. Como é um local de passagem, as luminárias escolhidas não podem atravancar o caminho dos visitantes. A opção ideal acaba sendo embutir spots ao longo das paredes ou no teto ou, ainda, arandelas pequenas decorativas.

Sala de Estar

sala de estar
Luz indireto e abajures também para garantir mais conforto luminotécnico

Um dos principais pontos de reunião de familiares e amigos, a sala de estar exige uma iluminação que mescle peças embutidas e sobrepostas. Aqui, é interessante o projeto valorizar a luz natural proveniente de janelas e portas de vidro. A atenção especial fica por conta do uso de espelhos. Se houver iluminação direta desses objetos, eles podem gerar imagens empalidecidas, comprometendo o espaço.

Sala de Jantar

sala de jantar
Na sala de jantar, uso de uma iluminação que mescle peças embutidas e sobrepostas

A sala de jantar é outro espaço que demanda iluminação suficiente e adequada. É consenso que o foco maior da luz deve estar na mesa. Luminárias pendentes têm tido alta saída no mercado. Os formatos são variados, mas para quem não quer errar, a opção deve ser pela pendente circular, que combina com qualquer tipo de mesa. 

Nos projetos de luz para sala de jantar, é importante reforçar a atenção no cálculo do ângulo de abertura da lâmpada em função da altura do pé direito. Se mal calculado, há risco de o facho luminoso ficar sobre a cabeça de quem está sentado em vez de no centro da mesa. “A iluminação mais amarelada é a ideal para ambientes de estar. Ela traz a sensação de aconchego, conforto e bem-estar, deixando os convidados mais relaxados e acolhidos”, pontua Carolina Palazzo de Mello.

Quarto

O objetivo da iluminação do quarto deve ser criar uma aura íntima e aconchegante no ambiente. Uma escolha equivocada pode provocar noites mal dormidas, além de potencializar sintomas de estresse e ansiedade. “Podemos criar cenas com meia luz, por meio da utilização de dimers, ou promover iluminação indireta com lâmpadas pontuais para destacar objetos de decoração”, sugere Rúbia.

Uma ideia decor que vem ganhando força é a criação de uma luz-guia, por meio da disposição de fitas de luz de LED sob a cama ou atrás da cabeceira. Também no quarto, a prioridade deve ser dada a lâmpadas amarelas, de até 2.700K, por trazerem mais sensação de aconchego e relaxamento. A luz branca, fria, entre outras coisas, inibe a produção de melatonina, hormônio necessário ao sono. 

Banheiro

Já no banheiro, a luz branca ajuda a manter o foco nas atividades. O excesso de iluminação fria pode, no entanto, causar desconforto visual. Uma saída é apostar em objetos coloridos na decoração do ambiente como forma de contraste.

O banheiro é o lugar de usar e abusar de spots. Embutidos no teto ou em bancadas, eles devem guardar uma distância mínima entre si de 50 centímetros para direcionar pequenas faixas de luz ao espaço. Outra dica é investir em luz no espelho. A iluminação facilitará ações corriqueiras, como escovação de dentes, maquiagem e corte de barba.  

Cozinha
A luz fria também deve estar presente na cozinha, ambiente em que a iluminação terá como missão principal garantir segurança ao morador no manuseio de utensílios, eletrodomésticos e outros equipamentos que demandam cuidados. “Não podemos deixar as áreas de trabalho e bancadas com pouca iluminação ou com sombras, pois isso atrapalha na hora de cozinhar. Colocar luminárias pendentes em local de passagem também deve ser evitado”, recomenda a arquiteta Camila de Castro.

Muitos especialistas têm investido na tendência dos trilhos de luz acoplados no teto para valorizar a luminosidade da área. Eles podem ser direcionados para diferentes pontos da cozinha, iluminando ora o balcão de refeições, ora a pia.

Nos projetos de cozinha americana, nos quais o cômodo é integrado à sala, a iluminação pode ajudar a separar os ambientes. Para isso, a dica é instalar luminárias pendentes acima da bancada das refeições. Outra aposta é a luz de LED instalada na parte debaixo ou mesmo no interior de armários, prateleiras e bancadas, auxiliando o morador a localizar alimentos e utensílios. 

Varandas e Sacadas

As fitas de LED também são itens cruciais para a ornamentação de varandas e sacadas. Mais econômicas, essas lâmpadas não emitem calor e, por isso, podem ser usadas por longos períodos. “A dica é investir em lâmpadas de LED ou luminárias que tenham o LED integrado. O LED é econômico em relação à conta de luz, seu consumo é baixo e ele tem uma super durabilidade,  diminuindo a necessidade de manutenção”, destaca Rúbia Chedid.

Em projetos externos, a escolha das cores e das tonalidades ganha destaque especial. Por receberem luz do sol, o ideal é que esses espaços sejam pintados em tons de laranja, azul ou verde. Caso a preferência seja por tons mais escuros, a saída para não sobrecarregar o ambiente será pintar apenas uma parede de cores fechadas e o restante de branco. “Uma parede branca vai refletir e deixar o ambiente mais iluminado que uma parede colorida escura. Importante destacar, ainda, que as luminárias para essas áreas precisam ter um índice de proteção contra chuvas e intempéries”, finaliza a especialista Rúbia.

 

Por: Aline Duraes

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