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Aluguel dispara em alguns bairros do Rio de Janeiro

Por Cidades e Serviços
Última atualização: 05/01/2023

A landscape of Rio De Janeiro surrounded by the sea under a blue sky in Brazil
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Estudo da administradora de imóveis APSA mostra que Ipanema liderou dentre os bairros com aumentos mais expressivos nos valores de aluguéis residenciais de 1 a 3 dormitórios solicitados pelos proprietários em anúncios de aluguel, desde o início da pandemia. Em outubro de 2022, os valores médios anunciados pelos proprietários ficaram nada menos que 66,67% superiores aos de março de 2020 – passando de R$ 64,06 por metro quadrado (R$ 6.400 um imóvel de 100 m²) para R$ 106,77/m² (R$ 10.677 um imóvel de 100 m²).

“O aumento foi de fato surpreendente, mesmo levando em conta a pandemia”, disse ao Diário o administrador Wilton Alves, diretor da concorrente Sergio Castro Imóveis, que citou a grande alta principalmente nos imóveis em bom estado, cada vez mais procurados. ”Ninguém mais quer fazer obra, reformar armário. Preferem pagar mais por algo pronto, e, enquanto isso, os imóveis desatualizados encalham”, finaliza.

Ainda na Zona Sul do Rio, o Leblon também chama atenção: foi de R$ 63,46 para R$ 100,27 (+ 58,01%). A Barra da Tijuca também foi procurada e atinge hoje a média de R$ 58,04/m². Era R$ 35,96 e subiu 61,40%. O Recreio teve uma escalada de 47,95%, indo de R$ 23,40/m² para R$ 34,62.

Em média, os aluguéis na cidade subiram 13% no período de março de 2020 a outubro de 2022 no Rio de Janeiro, sendo que nesse ano, de janeiro a outubro, o aumento foi de 6%. Mas alguns bairros foram muitos mais procurados por apresentarem imóveis mais compatíveis com as novas necessidades que surgiram com a pandemia, como ter espaço para home-office, varanda, mais banheiros e áreas de lazer e contato com a natureza mais próximas.

Copacabana também se valorizou grandemente e o m² médio nos anúncios é de R$ 47,01, percentual 26,92% superior do que o registrado em outubro de 2021 (12 meses atrás). O Flamengo alcançou R$ 45,14/ m² – valor 13,65% maior do que o verificado em outubro de 2021, 10,26% maior do que há três meses, porém 3,09% menor do que o verificado em setembro.

 

Fonte: Dia Rio

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