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Maceió: Capital alagoana é número 1 no ranking de cidades com o metro quadrado mais valorizado do Nordeste

Por Cidades e Serviços
Última atualização: 30/09/2022

maceio
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Recheada de belezas naturais, mar de cor esmeralda e com uma das orlas mais bonitas do Brasil. Sem falar na excelente comodidade para transitar entre as partes baixas e altas da cidade, diferente do que outras capitais podem oferecer, além de bom custo-benefício para se viver e grandes investimentos em infraestrutura. Essas são algumas das características que levam Macéio a liderar a valorização imobiliária no Nordeste. 

O levantamento feito pela FipeZap trouxe que, entre 2019 e começo de 2022, em Macéio, houve uma valorização de aproximadamente 30% no valor dos imóveis para venda, sendo a maior dentre as capitais nordestinas. A pesquisa ainda apresentou que o valor médio do metro quadrado na cidade pulou de R$ 4,99 mil para R$ 6,5 mil, no espaço de três anos.

A partir de 2019, o consumo imobiliário em Macéio avançou, mas foi na pandemia que chegou com mais força. O empresário Nilo Zampieri Jr., do Sindicato da Habitação de Alagoas (Secovi-AL) informa que, o percentual de 30% entre esses anos (2019 e 2022) mostram que esse avanço ainda pode ser muito maior. “Com o reconhecimento turístico de Maceió, os investidores aportaram na cidade/estado e estão adquirindo imóveis para consumo, e para empreendimentos imobiliários, trazendo assim uma dinâmica diferente do consumo”, comenta.

Nilo Zampieri também pontua o que levou Macéio a se tornar um grande polo de investimentos imobiliários do Nordeste. ” A cidade tem um litoral especial e uma infra estadual adequada. Alagoas tem 220 km úteis de praias especiais de norte a sul. É uma região tranquila e com conforto, além das belezas naturais que atraem investidores e o turismo de forma geral. Após a pandemia a qualidade de vida se tornou um ponto de análise forte na vida das pessoas e com a procura por imóveis diferenciados, Maceió se tornou uma grande saída para esse público trazendo junto a escassez de áreas com essas características e com isso os valores do metro quadrado avançaram”, explica.

A Corretora de Imóveis (CRECI AL 6596), Jessica Mulato, aponta que o bom momento do mercado imobiliário nacional repercute positivamente em Maceió. “A cidade vive duas realidades. Uma projeção nacional e até mundial do turismo que, consequentemente, gera interesse em investimentos imobiliários. Por outro lado, um déficit habitacional que foi agravado pelo desalojamento de uma grande área e de bairros populosos da região central da cidade, forçando essas famílias ocuparem novas regiões e buscarem novas habitações”, fala.

Para Jessica a alta demanda trouxe uma grande variedade de produtos/empreendimentos tanto para o público investidor, que lucra com os aluguéis de temporada na região mais turística, como para quem precisa de moradia própria. “Toda essa movimentação aquece a cadeia produtiva da construção civil elevando também os custos de obra aliado à urgência do consumidor por novos imóveis prontos para morar”, diz.

De acordo com Vicente Lopes, presidente do Sindimóveis/AL, houve um aumento grande em relação ao passado em comparação ao valor do metro quadrado na cidade, mas o investidor está comprando porque sabe que mesmo assim tem retorno garantido. “Há muito tempo, Maceió trabalhou com o metro quadrado no valor de 10 a 12 mil, na Beira Mar. Houve também o aumento de material, que fez subir o valor do metro quadrado. Na construção civil, também aumentou tudo, dobrando assim a procura por imóveis na parte baixa e próximos de praias”, esclarece.

Fernando Guedes, Diretor Comercial da Citecon Engenharia, explica que a velocidade comercial dos imóveis em Maceió surpreende positivamente. “Assim como a região de São Miguel dos Milagres, Maceió e todo estado alagoano tem tido essa reação positiva do mercado, tanto pelo momento econômico que o Brasil está vivendo nos últimos dois anos como também a questão do caso Pinheiro/Braskem, em que praticamente três bairros tiveram que ser desocupados. Tudo isso aquece o mercado para a procura de um novo lar para as pessoas que foram afetadas por essa tragédia. Em Maceió todos os perfis de imóveis e tamanhos têm sido procurados. Desde o Programa Casa Verde e Amarelo, sucessor do Minha Casa Minha Vida, até os imóveis de alto padrão, de 400 e 500 m2, beira-mar e com coberturas. O mercado está bastante aquecido. Temos imóveis a partir de 350 mil, um estúdio com 34 metros quadrados até casas de 200 m2 custando em torno de R$ 1.300.000,00. Todos surpreendidos positivamente na velocidade de venda”, relata.

Além disso, Fernando sinaliza também os lançamentos mais aguardados para esse ano e com sucesso de venda, na Citecon Engenharia.  “Nesse ano ainda temos dois lançamentos da rota ecológica, à beira-mar, na região de Tatuamunha e de Patacho. Entregaremos o Villa Manatee e Villa Kamby, em dezembro. Para o ano de 2023 será lançado o Gamboa, em abril, e o Essence, em outubro. Já em 2025, o público pode aguardar os lançamentos da Villa Naluri, em maio, e NAAY Villas Boutique, em julho”, disse.

 

Regiões mais procuradas

As regiões da parte baixa da cidade de Maceió concentram o maior número de imóveis com maior valorização, além da expansão das regiões litorâneas como é o caso do Francês que está evoluindo muito. “Outra região que desperta interesse e está em crescimento acelerado para atender a população maceioense é a parte alta da cidade, com a criação de novos bairros e vem descentralizando o desenvolvimento comercial da cidade” informa a corretora, Jessica. 

“Os preços variam bastante de acordo com o perfil e região de escolha. O que tem tornado mais democrático e acessível a aquisição de imóveis. Por isso é imprescindível a consultoria e experiência de um corretor de imóveis para auxiliar da melhor forma, a decisão do comprador/investidor, oferecendo um panorama da região”, complementa.

Fernando Guedes, da Citecon Engenharia, destaca os bairros mais próximos da praia como Ponta Verde, Pajuçara, Jatiuca e Cruz das Almas. “São os bairros que são mais cobiçados aqui dentro da cidade e no estado. Acho que a regra segue para as regiões que têm tickets altos como São Miguel dos Milagres, Barra de São Miguel e Ipioca, que tem surpreendido todo mundo que está empreendendo nessa região”, encerra.

 

Por: Fabiana Oliva

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