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APSA: uma história de futuro

Por Cidades e Serviços
Última atualização: 27/07/2016
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Aline Durães 

Faça uma pausa. Tente relembrar os principais fatos históricos dos últimos 85 anos. A primeira constatação é imediata: muita coisa aconteceu nesse período de tempo. O Brasil, por exemplo, viveu uma ditadura e passou por um processo de redemocratização. Superou crises econômicas. Conquistou mais direitos civis e trabalhistas. Venceu copas do mundo de futebol, cinco vezes. No mundo, duas guerras mundiais se passaram. Assistimos ao nascimento do tal fenômeno da Globalização e, com ele, uma série de avanços na ciência, na medicina, na tecnologia. Criamos a Internet e, assim, revolucionamos a forma de o homem se comunicar, trabalhar, viver.

Paralelamente a todas essas transformações, no universo corporativo, empresas de todos os setores nasceram. Milhares, milhões delas. Em contrapartida, uma quantidade significativa delas fracassou e fechou as portas. Difícil mesmo é encontrar quem, no competitivo mundo de negócios, tenha conseguido se manter ao longo de tantas décadas.

A APSA é uma dessas sobreviventes. Perdurou ao longo do tempo. Mais do que isso: evoluiu com ele. Soube se reinventar, ouvindo seus clientes, construindo suas lideranças, investindo em seus funcionários e acompanhando as principais tendências do mercado imobiliário.

Fundada em 1931, chega aos 85 anos ocupando a liderança do mercado e ostentando resultados expressivos: 2.800 condomínios em sua carteira de clientes, e em locação, mais de 9.000 imóveis administrados. São mais de 320 mil pessoas atendidas. Tudo isso gerido em 19 filiais, distribuídas em sete estados brasileiros. Uma trajetória que se confunde com a própria história da administração de condomínios no Rio de Janeiro e no Brasil. “A APSA sempre apoiou e participou das instituições que representam as atividades imobiliárias. Eu mesmo pude testemunhar essa atitude participativa, na qual a empresa tem representantes que integram os quadros dirigentes dessas instituições e trabalham pelo engrandecimento e aprimoramento da administração de imóveis de um modo amplo”, destaca Pedro Wähmann, presidente do Sindicato de Habitação do Rio de Janeiro (Secovi-RJ). “A APSA é uma das empresas que se consolidaram junto com o desenvolvimento do mercado imobiliário. Diversas foram as suas contribuições para a ética, regulamentação e práticas de excelência em administração de condomínios e imóveis”, complementa Deborah Mendonça, presidente da Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis (Abadi).

Mas a história não começou gigante assim. Os grandes números se iniciaram tímidos, ainda na década de 1930, em Porto Alegre, quando a empresa nasce com um viés distinto do existente hoje: como operadora na área de crédito à casa própria. “Na época, como Auxiliadora Predial, a APSA operava crédito, algo semelhante ao que hoje é o consórcio. As pessoas eram sorteadas, mas como já tinham casa e apartamento, contratavam a gente para alugar ou colocar o novo imóvel à venda. Fomos, então, migrando de função. Foram as circunstâncias econômicas e, principalmente, nossos clientes que nos obrigaram a nos movimentar para manter o negócio”, explica Carlo Schneider, do conselho societário da APSA.

A diversificação do core business foi acompanhada pela mudança de sede. Em 1944, ainda como Auxiliadora Predial, instalou-se no Rio de Janeiro, onde montou aquela que seria a principal unidade de negócios da empresa, na Travessa do Ouvidor. Já nessa época, a companhia perseguia os valores que seriam norteadores de toda sua trajetória: qualidade e eficácia, respeito às pessoas e compromisso. “Nunca quisemos uma empresa que apenas enriquecesse seus donos. Nosso objetivo sempre foi fazer a APSA ser grande, ser sustentável no tempo, perdurar. Por isso, estamos na terceira geração de líderes. O objetivo é ter uma empresa que continue depois da gente”, destaca Carlo.

As primeiras agências

Quem é síndico sabe muito bem a importância delas. As agências da APSA, distribuídas nos principais bairros e cidades de atuação da empresa, concentram toda ordem de profissionais capazes de auxiliar os gestores nos assuntos condominiais. É lá que o síndico tira dúvidas sobre os processos de gestão, resolve pendências administrativas, consulta pagamentos e tem aquele bate-papo com o seu consultor condominial. “Na minha primeira gestão, quando fiquei um ano como síndica, aprendi muito com o gerente da APSA encarregado do meu condomínio. Consegui resolver problemas, como, por exemplo, excesso de horas extras e quadro de funcionários. Hoje em dia, meu consultor me ajuda na administração e, graças à ajuda dele, consigo trabalhar cumprindo sempre as leis e sem causar danos ao condomínio”, pontua Laura Tavares Brandão, gestora do Condomínio Canopus, no Leblon, cliente da APSA desde 1989.

O que Laura e outros tantos síndicos clientes da APSA desconhecem é a história por trás dessas agências. A primeira delas foi criada em 1968, em Copacabana, no Rio de Janeiro, cerca de 37 anos após a fundação da empresa. O objetivo da iniciativa traduzia mais uma vez as perspectivas visionárias dos seus líderes. Percebendo que a cidade crescia vertiginosamente, os diretores da APSA à época entenderam ser necessário investir em lojas físicas para ampliar a capilaridade da marca. Naqueles tempos, o atendimento era exclusivamente pessoal e telefônico, os pagamentos a fornecedores e aos empregados dos condomínios era pessoal. Impensável nos dias de hoje, porém real: a administradora entregava cheques e moeda corrente em mãos.

“Os bairros ficaram grandes demais e tinham vida própria. Com as agências, a APSA pode ficar mais próxima de seus clientes. Eles não precisariam mais se deslocar para o Centro da Cidade. Era mais cômodo e eles perceberam isso. Foi um sucesso”, lembra Ronald Schneider, sócio-diretor da APSA e membro do conselho societário.

Depois de Copacabana, foi a vez de Niterói, Tijuca e Ipanema receber lojas da administradora. Posteriormente, outros bairros também foram contemplados com a expansão, entre eles Recreio, Barra da Tijuca e Botafogo.

Coincidência ou não, três anos após a criação da primeira agência, a APSA alcançou um feito sustentado com muito orgulho até hoje: o posto de líder do mercado de administração predial. Em 1971, quando acabava de completar 40 anos, a empresa, que então possuía 937 condomínios clientes, se consagrava como a maior empresa de administração de condomínios de todo o Brasil. “A APSA era completamente diferente das outras administradoras. Tinha uma gestão empresarial sólida, investimentos em formação de pessoal, muito rigor com prazo. Além disso, somos uma empresa que soube construir sua sucessão. Os clientes percebiam que havia continuidade em nossas ações, nas características da empresa. Isso tudo contribuía muito para que nosso cliente nos indicasse para outras pessoas. A propaganda boca a boca era muito forte”, identifica Ronald Schneider.

A expansão para outros estados

Com o tempo, os limites do estado do Rio de Janeiro ficaram pequenos para as perspectivas da APSA. Era necessário conquistar novos mercados, em locais com potencial de crescimento. Foi assim que a empresa começou sua expansão para outras regiões do Brasil, a partir de 2007.

Um aporte de mais de R$ 20 milhões foi necessário para o audacioso projeto, e Salvador, na Bahia, foi a primeira cidade a receber uma filial da administradora no Nordeste. Entre os desafios do novo mercado, estava o de entender a cultura local para oferecer serviços que, de fato, pudessem satisfazer os clientes. “A APSA soube respeitar e valorizar os costumes locais. Isso facilitou muito sua inserção no mercado nordestino. Trouxe empregos, pois contratou profissionais da região”, destaca Carla Arenari, coordenadora da empresa em Salvador.

Logo depois, a empresa passou a atuar em Fortaleza (CE) e Recife (PE). Mais recentemente, a cidade de Maceió, em Alagoas, devido à sua importância econômica na região, também foi escolhida para receber investimentos da administradora. E desde 2013, síndicos das regiões Sul e Centro-Oeste, representados pelas capitais Curitiba e Brasília, já contam com escritórios da APSA para auxiliá-los em sua gestão.  “Nossa inquietude é de evoluir sempre. Éramos líderes de administração de condomínios no Rio e no Brasil. Ainda assim, queríamos mais. Fizemos um plano de expansão que iniciou em 2007 e, hoje, estamos em seis capitais brasileiras, além do Rio de Janeiro. Temos certeza que temos muito para contribuir com todos estes mercados com propostas inovadoras e com atributos valorizados pelos clientes”, destaca Fernando Schneider, diretor-superintendente da APSA e vice-presidente da Abadi.

A premissa básica é manter a qualidade APSA em todas as cidades em que a marca estiver presente: “Todos os dias me surpreendo com a administração, pois estão sempre trazendo inovações e soluções para um melhor desenvolvimento do condomínio”, opina Evelyn Ventim, síndica do Reserva Arboretto, com 112 unidades, em Salvador.

Novos produtos, qualidade de sempre

Expandir sim. Mas não a qualquer custo. O crescimento físico da APSA e a consequente entrada em novos mercados de atuação sempre foram acompanhados pela busca do aprimoramento contínuo dos serviços prestados pela administradora nos locais em que já estava estabelecida. Qualidade e excelência são palavras de ordem para a empresa aniversariante.

Entre as inovações apresentadas pela APSA está o negócio em que a empresa assume todo o gerenciamento das atividades cotidianas do condomínio, antes executado por síndicos moradores ou autônomos. Nesse serviço, a empresa pode fornecer ainda, caso necessário, um profissional em tempo integral ou até mesmo atuar como síndica, liberando os condôminos da tarefa.

O serviço foi criado para suprir uma demanda trazida pelo crescimento dos condomínios-clubes, megaempreendimentos residenciais cuja complexidade exige uma gestão mais focada e profissional, além das linhas Corporate e Offices. Como nem sempre os condôminos dispõem de tempo ou conhecimento técnico para o desafio, eles contratam a administradora para encará-lo. Atualmente, mais de 20 mil unidades no país estão cobertas pelo serviço que, além do pacote básico de gestão, contempla consultoria técnica especializada para avaliar instalações prediais, recrutamento e seleção de empregados, guarda de documentos de forma moderna, assessoria em assembleias e securitização de créditos condominiais.

Uma recente inovação mostra outra preocupação constante da empresa: estar alinhada às tendências tecnológicas. Pensando em oferecer comodidade e rapidez na obtenção de informações para síndicos e condôminos, a empresa criou a Área Exclusiva APSA, um canal de relacionamento hospedado no site institucional por meio do qual se pode acompanhar todo o cotidiano financeiro e administrativo do condomínio. Entre os serviços disponíveis no ambiente, estão a consulta a documentos internos da administração — convenção, regulamento, atas de Assembleia, circulares e convocações — além da visualização de saldos, extratos, orçamentos e receitas previstas. É possível também imprimir segundas vias de boletos e verificar situações de inadimplência.

A área oferece ainda um simulador exclusivo onde o síndico pode calcular o valor a pagar em caso de rescisão contratual e férias dos funcionários. Tudo isso sem estresse, sem burocracia, sem esperas desnecessárias. Com apenas alguns cliques, que podem ser dados de casa ou de onde estiver o gestor condominial.

Os investimentos em tecnologia e interatividade digital não param por aí: recentemente, a APSA lançou o sistema exclusivo de prestação de contas digital. Nele, síndicos e conselheiros podem verificar todos os recibos e notas fiscais do condomínio, acessar a imagem dos pagamentos, demonstrativo de receitas e despesas, relação de inadimplentes, situação de férias dos funcionários, relatórios gerenciais e aprovação de contas online. Os condôminos também poderão acessar informações sobre as contas do condomínio em tempo real.

Todo esse apreço pela tecnologia não só é reconhecido, como também valorizado pelos clientes. Prova disso é que cerca de 30% dos síndicos acessam o sistema online de autoatendimento da APSA, percentual maior que a de adeptos ao Internet Banking dos bancos. Laura Tavares é uma dessas gestoras que enxerga nos esforços de tecnologia da empresa um ponto positivo. “A APSA está crescendo, facilitando e priorizando a comunicação mais rápida. Os problemas são resolvidos de imediato. Eu, particularmente, fico no site atenta às questões financeiras e de pessoal”, sublinha a gestora do Leblon.

“Sempre buscamos participar de eventos sobre novas tecnologias e monitorar as novas tendências do mundo de negócios. Fomos, por exemplo, pioneiros no desenvolvimento da cobrança dos condomínios em parceira com bancos. Durante décadas, grande parte do resultado da empresa foi reinvestido no próprio negócio. Tudo isso, somado a um profundo alinhamento entre os sócios e a uma visão de longo prazo e mesclado com tradição e solidez, ajuda a explicar o porquê de termos chegado aos 85 anos”, comenta o diretor Leonardo Schneider, diretor-superintendente da APSA.

Governança corporativa, um diferencial

A mesma inquietude que levou a administradora a expandir negócios e a aprimorar serviços também foi responsável por um dos maiores projetos empreendidos pela empresa, o de governança corporativa, especialmente necessário em uma empresa que possui uma base familiar forte em sua constituição.

Segundo definição do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), o termo se refere ao sistema pelo qual as empresas são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre os diferentes atores corporativos, entre eles sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas. Em linhas gerais, “ao praticar a governança corporativa, a empresa cria condições para otimizar seu valor econômico, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para a qualidade da gestão da organização, sua longevidade e o bem comum”, explica Fernando Schneider.

Cientes do valor dessa proposta, os executivos da APSA apostaram na governança corporativa para alcançar metas importantes de trabalho, como a modernização estrutural, a criação de estratégias mais eficientes para o posicionamento da administradora junto à concorrência e o investimento na atualização dos seus profissionais.

Para isso, foi criada uma estrutura de gestão que contempla, além do corpo de diretores executivos, um Conselho de Administração (em 2001), um Conselho Societário e um Conselho de Família. Composto por membros da família Schneider e também por conselheiros independentes, o Conselho de Administração (CA) tem a autonomia necessária para pensar as diretrizes que, ao serem seguidas pelo corpo diretivo da empresa, ajudarão a empresa a alcançar os objetivos definidos pelo Conselho de Sócios. “O CA é um símbolo do amadurecimento institucional da APSA. Com o passar dos anos, ela deixou de ser uma empresa doméstica e passou a ser uma grande corporação e isso se traduz na forma como é gerida. A responsabilidade que a administradora tem hoje vai bem além da subsistência de seus sócios. É uma responsabilidade também com seus colaboradores, seus clientes, com a sociedade. E, neste modelo de governança, a APSA é um case de sucesso, porque conseguiu criar fóruns diferenciados de decisão que mesclam a energia de seus jovens executivos com a experiência de seus acionistas mais antigos e de consultores externos. São núcleos do passado e do presente que, juntos, querem criar a APSA do futuro”, avalia Luiz Carlos Vaini, presidente do Conselho de Administração.

O lado humano

Dificilmente, uma empresa conquista longevidade sem valorizar as pessoas com as quais se relacionam, sejam eles colaboradores, fornecedores e/ou clientes. Para a APSA, sua história é feita, primordialmente, de pessoas. Pessoas que ajudaram a construir a trajetória de sucesso da administradora e que, portanto, são parte essencial das comemorações dos 85 anos da empresa. “Por um lado, procuramos manter nossa equipe de funcionários altamente comprometida com os objetivos da empresa, por meio do reconhecimento profissional e uma série de outros incentivos. Por outro, valorizamos nosso cliente, buscando entregar um serviço de qualidade e atender sempre o que foi contratado”, destaca Leonardo Schneider.

Para os funcionários, a empresa procurou construir planos de carreira e incentivos ao aperfeiçoamento profissional que premiam as melhores mentes da equipe. Além de criar a Universidade Corporativa APSA, a empresa financia cursos de pós-graduação a todos os grupos de executivos. Washington Rodrigues é um exemplo do investimento que a empresa faz em seus mais dedicados profissionais. Seu primeiro cargo na empresa foi o de office boy, em 1973. Hoje, Washington é o gerente geral de Backoffice. Ele conta que, ao longo de mais de 40 anos, foi estimulado a crescer. “Pessoas comprometidas fazem a diferença. Por tudo que a APSA lhes proporciona e pelo clima organizacional, onde são formadas novas amizades e até novas famílias, a gente se entrega de corpo e alma. Aqui as pessoas são tratadas pela empresa com respeito e atenção. Isso é refletido no nosso atendimento e é reconhecido pelos clientes em geral”, afirma.

Já para o cliente, o foco no atendimento humanizado, que respeita a diversidade e busca a solução de problemas, é o grande diferencial da empresa. “Queremos que nossos clientes sintam sempre a mesma segurança, confiabilidade e cordialidade nos contatos com a APSA. Não importa a agência que ele vá nem qual estado”, salienta o diretor Fernando Schneider.

O saldo disso? Clientes que falam pela empresa, como Evelyn Ventim, de Salvador: “Enxergo a APSA como uma empresa organizada e preparada para a administração do condomínio e que tem como diferencial seus funcionários sempre preparados a nos ajudar”. E também como Laura Tavares, do Condomínio Canopus, no Rio: “Tenho segurança em trabalhar com a APSA. Não trocaria de administradora”. Que venham os próximos 85 anos!

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